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Governo gaúcho flexibiliza atendimento das atividades não essenciais neste sábado (3), mas mantém Estado em bandeira preta

Enviado em 01/04/2021

O governo do Estado do Rio Grande do Sul atendeu ao pedido da CDL Caxias e de outras entidades empresariais e cidades da região, acolhendo as solicitações dos setores econômicos ligados ao consumo da Páscoa. Após reunião do Gabinete de Crise na manhã desta quinta-feira (1º), o governador Eduardo Leite anunciou que permitirá a abertura de atividades não essenciais, como o comércio e os restaurantes, apenas no sábado (3), entre 5h e 20h. No entanto, a suspensão geral das atividades foi mantida para a Sexta-feira Santa (2) e o domingo de Páscoa (4), e as restrições de funcionamento permanecem na próxima semana, já que o Estado seguirá em bandeira Preta até o dia 9 de abril.

A notícia da liberação do comércio não essencial foi comemorada pela CDL Caxias do Sul. A entidade acredita que a flexibilização, mesmo que pontual, ajudará os estabelecimentos, que já foram duramente impactadas em 2020, a incrementarem as vendas para a data. Segundo a pesquisa da CDL Caxias, 40,54% dos consumidores devem ir às compras na véspera ou no dia da celebração de Páscoa. A entidade acredita que a decisão auxiliará momentaneamente, mas o que se esperava era uma flexibilização maior na próxima semana, como a autorização para abertura dos estabelecimentos nos finais de semana.

“Sabemos que, historicamente em datas comemorativas, os caxienses vão às compras na véspera ou no dia, por isso, reforçamos a todos os lojistas para que redobrem os cuidados com a Covid-19. Esta flexibilização será importante para conseguirmos incrementar um pouco as vendas de Páscoa comparado ao ano anterior. Dois mil e vinte já tinha sido muito ruim frente a 2019, e, neste ano, esperamos que com este anúncio tenha um incremento de 10%. Lamentamos muito a permanência das restrições das atividades não essenciais na próxima semana. Os setores de comércio e de serviços vêm sendo duramente impactados com estas limitações, não há mais fôlego”, salienta o presidente da CDL Caxias, Renato Corso.